quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Apresentação/Seminário

O ensino da arte deve estar em consonância com a contemporaneidade. E a sala de aula deve ser um espelho do atelier do artista ou do laboratório do cientista. Neles são desenvolvidas pesquisas, seminários e demais técnicas. A pesquisa e a construção do conhecimento é desafiador, e estará intimamente ligado ao interesse de quem aprende.



















125º Aniversario de Tarsila Amaral


 Tarsila do Amaral, nascida em  1 de setembro de 1886 na cidade de Capivari, foi uma pintora e desenhista brasileira.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Leonardo da Vinci


O que as crianças sabem sobre Arte

A ARTE E SUA IMPORTÂNCIA NA EDUCAÇÃO

Historicamente, tem se procurado compreender as razões pelas quais o homem expressa sua necessidade ao deixar marcas, ao registrar, em forma de arte, o seu modo de ver o mundo, demonstrando, por meio dela, a importância da expressão artística como fator essencial do desenvolvimento humano.
A atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB nº 9.394), aprovada em 20 de dezembro de 1996, estabelece em seu artigo 26 parágrafo 2º: O ensino da arte constituirá componente curricular obrigatório, nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos.
Com certa freqüência, surgem indagações: por que arte na escola e para que serve? Antes de prosseguir em busca de respostas, deve-se considerar que a Arte é, acima de tudo conhecimento e formas de expressão humana.
A comunicação por meio do registro gráfico é datada do período pré-histórico, ou seja, muito tempo antes da invenção da escrita. Observe-se que o homem sempre se utilizou da arte para expressar-se das mais diferentes formas, seja ate mesmo nas paredes das cavernas. Para isso o homem utilizou-se de recursos naturais para registrar o seu cotidiano, sua organização social. Da mesma maneira a evolução humana continuou e continua manifestando por intermédio das diferentes formas de expressão a sua maneira de perceber o mundo.
A IMPORTÂNCIA DA EXPRESSÃO ARTÍSTICA COMO FORMA DE CONHECIMENTO
Podemos também ressaltar a importância da arte para a criança, que, ate dominar a escrita, a utiliza como principal fonte de expressão. Independentemente da cultura, a criança traz traços comuns de expressão, toda criança gosta de cores, dá forma a objetos, gosta de dançar, cantar, encenar. Portanto o universo infantil é rico em expressão. Infelizmente por falta de estimulo no âmbito escolar, geralmente a criança acaba por substituir em grande parte a linguagem artística, principalmente a gráfica pela escrita. Não que isso seja natural, e sim pela falta de estimulo por parte de muitos professores, que por não conhecerem a sua importância priorizam outros conhecimentos, deixando a expressão artística em segundo plano. A inclusão da disciplina de Arte na estrutura curricular é percebida como área com conteúdos próprios ligados á cultura artística e não apenas a atividade.
Segundo Martins A arte é importante na escola, principalmente porque é importante fora dela. Por ser um conhecimento construído pelo homem através dos tempos, a arte é um patrimônio cultural da humanidade e todos ser humano tem direito ao acesso a esse saber. A autora continua: ”Ensinar arte significa articular três campos conceituais: a criação/produção, a percepção/análise e o conhecimento da produção artísitico-estética da humanidade, compreendendo-a histórica e culturalmente” esses três campos conceituais estão presentes nos PCN-Arte e são denominados, respectivamente, produção, fruição e reflexão.
Portanto a concepção da arte como forma de conhecimento sinaliza para que a prática pedagógica em Arte possa conceber as produções realizadas pelos alunos como resultado de um processo de produção do conhecimento artístico, da referencia cultural que cada sujeito acumulou no decorrer da sua vida, reforçados por novos conhecimentos apreendidos durante as aulas, sem perder a dimensão do fator criatividade. Ressalta que o trabalho artístico precisa ser concebido como resultado de um processo, por meio do qual as capacidades e as necessidades humanas objetivam a concepção de produtos concretos e sensíveis.
Argumenta Max: Todo trabalho é, por natureza, criador, na medida em que o fundamento do trabalho reside na natureza criadora e transformadora do homem, ou seja, na medida em que, para se apropriar do real, em suas múltiplas dimensões, o homem tem de transformá-lo, recriando-o e recriando-se...o trabalho aparece como processo através do qual a capacidade e necessidades humanas diferenciadas e históricas objetivam-se em produtos concretos e sensíveis. [...] o trabalho se assemelha á arte tanto mais quanto mais livre for, ora na sociedade capitalista, pelo contrário, luta-se por assemelhar a arte ao trabalho, mas entendido este não como trabalho criador. O paradoxo encontra-se presente na sociedade capitalista, mais especificamente na sua luta por assemelhar a arte ao trabalho, mas não ao trabalho criador e, sim, aquele repetitivo, mecanizado. Para Santaella (1990. p99), nos produtos artísticos potencializam-se determinações especificas, singulares, em que imperam o qualitativo e o peculiar.
Por sua vez argumenta Fischer (apud BARBOSA, 1999, p.45) Milhões de pessoas lêem livros, ouvem música, vão ao cinema. Por quê? Dizer que procuram distração, divertimento, relaxação, é não resolver o problema. Por que distrai, diverte e relaxa o mergulhar nos problemas e na vida dos outros, o identificar-se com uma pintura ou música, o identificar-se com tipos de um romance, de uma peça ou filme? Por que distraímos em face dessas “irrealidades” como se fossem a realidade intensificada? Que estranho misterioso divertimento é esse? E se alguém nos responde que almejamos escapar de uma existência insatisfatória para uma existência mais rica através de uma experiência sem riscos, então, uma nova pergunta se apresenta: por que nossa própria existência não nos basta? Por que esse desejo de completar a nossa vida incompleta através de outras figuras e de outras formas? Por que, da penumbra do auditório, fixamos nosso olhar admirado em um palco iluminado, onde acontece algo que é fictício e que tão completamente absorve nossa atenção?
É claro que o homem quer ser mais do que ele mesmo. quer ser um homem total.não lhe basta ser um individuo separado; a alem da parcialidade da sua vida individual, anseia uma plenitude que sente e tenta alcançar, uma plenitude de vida que lhe é fraudada pela individualidade e todas as suas limitações, uma plenitude na direção do qual se orienta quando busca um mundo mais compreensível e mais justo, um mundo que tenha significação. Assim, a comunicação entre as pessoas e as leituras de mundo não se dão apenas por meio da palavra, mas também por outras formas de linguagem. Como ser expressivo, o homem necessitou deixar sua marca: representou seu cotidiano nas paredes das cavernas, manipulou, além de cores, formas e gestos, os sons, o silencio, movimentos etc., com a intenção de dar sentido a algo. Assim foi se comunicando e aperfeiçoando suas técnicas, que passam de geração em geração, dando continuidade ás mais diferentes manifestações artísticas no decorrer dos tempos. Sabe-se que a arte e a educação sempre estiveram presentes na cultura de cada povo. De acordo com Duarte Junior (2000), o mundo humano tem na linguagem o seu instrumento básico de ordenação e significação; nota-se que a linguagem é um fenômeno essencialmente social, produto não de um individuo isolado, mas de comunidades inteiras.
A arte assume, nesse contexto, a posição de um veículo de linguagem, em que se aprende a ordenar o mundo numa estrutura significativa e, por seu intermédio, dela se adquirem as verdades da comunidade em que se vive. Pode se considerar que o inicio do movimento simbólico reside no ato em que a criança espontaneamente, encorajada, é capaz de transformar, no seu imaginário, um pedaço de madeira em um avião, ou seja, o faz-de-conta passa a fazer parte da vida daquela criança, criando um mundo simbólico próprio. É nessa perspectiva que o ensino da Arte precisa pautar-se, assegurando o seu papel como disciplina autônoma e necessária na educação.
A linguagem verbal é um sistema simbólico fundamental, mas já sabemos que não é único. Outros são igualmente importantes. Se a escola valoriza apenas o sistema de linguagem oral ou escrita, não dará oportunidade para a realização de experiências que podem ampliar a competência simbólica. A arte tem um papel prioritário no exercício dessa competência. Assim sendo, no âmbito da educação artística no Brasil, há de se considerar que as teorias sobre arte, em especial as do velho mundo, sempre estiveram atreladas á noção do “dom”, conseqüentemente excluindo os demais indivíduos e tornando a arte elitizada. Por muito tempo permaneceu a concepção de que havia os iluminados para exercer a profissão de artista. A quebra desse paradigma teve seus primeiros reflexos com o advento do Iluminismo na Europa, quando se passou a discutir a necessidade da introdução do ensino da Arte na escola como disciplina curricular. O conceito de desenho como representação de um determinado objeto, ou mesmo a sua idealização, possui origens na civilização clássica. A retomada, pela idade moderna, dos padrões clássicos, revalorizou o pensamento neoclássico a corrente estética que valorizou o belo, em meio à revolução Francesa, constituiu-e dessa forma num modelo idealizado a ser seguido. Considerado como modelo clássico de arte, o desenho foi introduzido na educação brasileira pela Missão Artística Francesa em 1816 e, conseqüentemente, implantado como forma educativa pelas escolas tradicionais. O método consistia em árduas tarefas de repetição de modelos, visando á perfeição na representação da forma, ao passo que as questões relativas ao processo de criação destinavam-se aqueles que possuíssem “dom artístico”. A definição do desenho como linguagem abre espaço para torná-lo acessível como instrumento de conhecimento dos diferentes povos, pelo fato de oferecer inúmeras possibilidades como meio de expressão e comunicação. Infelizmente, o conceito de desenho em nossa cultura esta atrelada apenas ao lápis e ao papel e serve para explicar algo ou descontrair. O conceito de desenho segundo Derdyk (1989, p.22) está na importância da compreensão histórica como significação mais ampla do que um simples manuseio de lápis sobe o papel, seja ele no significado mágico que o desenho assumiu para o homem pré-histórico seja no desenvolvimento e construção de maquinas na era industrial ou na atualidade devido a sua importância e capacidade de abrangência como meio de comunicação e expressão e conhecimento.
A concepção de desenho como forma de conhecimento abre espaço para a firmação de que tudo o que nos rodeia é desenho: da paisagem natural á paisagem cultural que o homem inventou e construiu a roupa que vestimos, ou os objetos que nos rodeiam. Nessa perspectiva, o desenho passa a ser parte integrante do cotidiano dos sujeitos, tornando outras conotações que fogem á função do apenas representar o real, para tornar-se instrumento de comunicação e expressão. Na aproximação do conceito de desenho da realidade cotidiana, verifica-se que o desenho participa do projeto social, representando os interesses de uma determinada cultura, já desenvolvida ou em desenvolvimento, assim como permite afirmar que o desenho, num sentido mais amplo, está presente nas mais derivadas situações do convívio social. Dessa forma, faz-se necessário educar nosso modo de ver e observar, transformando-o em consciência da nossa participação em meio á realidade cotidiana. Para Fusari (1993, p.74) “ver significa essencialmente conhecer, perceber pela visão, alcançar com a vista os seres, as coisas e as formas do mundo ao redor”
Berger contribui: [...] ver precede as palavras. A criança olha e reconhece, antes mesmo de poder falar. Mas existe ainda outro sentido no qual ver precede as palavras: o ato de ver que estabelece nosso lugar no mundo circundante. Explicamos esse mundo com palavras, mas as palavras nunca poderão desfazer o fato de estarmos por ele circundados. Reafirma-se cada vez mais a importância do ensino da Arte como fator cultural capaz de contribuir para a educação. Segundo Severino “A educação é, pois o conjunto de processos destinados a levar os indivíduos a desenvolver essa dimensão de sua atividade. Tornando-os aptos a produzir os bens culturais já produzidos” assim sendo, a educação brasileira vai paulatinamente se estruturando avançando e recuando á procura da sua consolidação.
Referências bibliográficas
BARBOSA, Ana Mae. Arte-Educação no Brasil. São Paulo: Perspectiva; 1999.
BERGER, Jonh. Modos de ver. Rio de Janeiro: Rocco; 1999.
DUARTE JUNIOR, JOÃO Francisco. Porque Arte-Educação? Campinas: Papirus 10. ed.2000
DERDYK, Edith. Formas de pensar o desenho. São Paulo: Scipione, 1989.
FUSARI, Maria f. de Rezende. Et.al. Arte na educação escolar. São Paulo: Cortez. 3 ed. 1993
MARTINS, Mirian Celeste, Didática do ensino de arte poetizar fruir e conhecer arte. São Paulo: FTD, 1998.
SANTAELLA, Lucia, Arte e Cultura: equívocos do elitismo, 2,ed.Rio de janeiro:Cortez,1990
SEVERINO, Antonio Joaquim. Filosofia da educação. São Paulo: FTD; 1994

As peneiras da Sabedoria

Numa pequena casa de barro, um homem cuidava de sua horta no fundo do quintal. Enquanto o filho ia para a es­cola, ele, todos os dias, com o mesmo carinho, dedicava-se aos seus canteiros de cou­ve, alface e outras verduras lindas.
Chega o filho da escola, troca o uniforme, pega o bal­de e corre em direção à horta, anunciando eufórico sua chegada. O pai fica contente de ver o filho se aproximando, não só pelo fato da grande ajuda que o filho lhe dá, mas também pela oportunidade de bater um "papo". Entre uma conversa e outra, o filho conta os fatos na escola:
- Pai, o senhor não sabe o que me contaram a respeito do Chiquinho...
- Espere um pouco. O que você vai me contar já passou pelas três peneiras, sobre as quais lhe falei na semana pas­sada? - Interrompeu o pai.
- Bem, não tenho muita certeza - disse o garoto um pou­co confuso.
- Vamos à primeira: a peneira da verdade. Você tem cer­teza de que o fato é absolutamente verdadeiro?
- Eu não sei. Só sei que me contaram.
- Então se não tem certeza, sua história já vazou pêlos furos da primeira peneira. Vamos à segunda: a peneira da bondade. É alguma coisa que gostaria que os outros sou­bessem a seu respeito?
- Claro que não.
A história acaba de se escoar pela segunda. Vamos à terceira: peneira da necessidade. Você acha que é mesmo necessário passar adiante essa história sobre o Chiquinho?
- Não, papai. O senhor tem razão. Eu não me imagino passando pelas três peneiras. Não sobraria nada desta his­tória. Com a sua ajuda, vou procurar não me esquecer disso quando me referir a outras pessoas.
- Você já pensou como as pessoas seriam felizes se to­dos usassem as três peneiras para filtrar as histórias maldo­sas, passadas adiante? Da próxima vez que você for tentado a falar dos ausentes, lembre-se das três peneiras. Tenho cer­teza de que você não vai ter coragem de falar

















Teste você gosta de si mesmo?
Este é o caminho para introspecção. Responda honestamente. Você vai poder sentir quanto gosta de si mesmo.
Ponha o número ao lado de cada sentença que corresponde aos teus sentimentos.
(4) se a sentença é completamente verdadeira
(3) se é geralmente verdade
(2) se é verdade só em parte
(1) se não é verdade

_____Eu gosto de me levantar de manha
_____Geralmente eu tenho bom humor
_____Muita gente gosta de mim
_____Quando eu olho no espelho gosto de me ver
_____Se eu fosse do sexo oposto, eu poderia me achar atrativo
_____eu sou inteligente
_____Eu gosto do meu trabalho
_____Não há muitas coisas em mim, das quais me envergonho
_____Eu me sinto bem com o número de amigos que eu tenho
_____Eu tenho muita energia
____Geralmente, sou uma pessoa otimista
_____Eu posso me alegrar de meus erros
_____Se vivesse outra vez, eu não gostaria de mudar
_____Eu sou uma pessoa interessante
_____Eu sou feliz com minha vida sexual
____Eu ainda estou crescendo e mudando
_____As outras pessoas cuidam de mim
_____Não há ninguém como eu
_____Não há muito que eu queira mudar em minha aparência
_____Eu sou uma pessoa bondosa
_____Eu não tenho lamentações em minha vida
_____As pessoas das quais eu cuido dão valor ás minhas opiniões
_____Eu não tenho medo de expressar minha opinião
_____Eu sempre fico a vontade quando converso com outras pessoas
_____Eu posso conseguir aquilo que quero na minha vida
_____Eu gostaria de trocar de lugar com muita gente
_____Eu estou vivendo uma vida interessante
_____Eu gosto de onde eu moro
Qual foi o resultado? Se o total é 92 ou mais: Parabéns. Você tem um auto-conceito positivo. Se o total é mais de 101, é possível que realmente, você tenha uma irreal idéia de si mesmo. Isto porque não é comum uma pessoa se sentir completamente bem consigo mesma. É possível que você tenha um superego.
68 -91: É possível que você goste de si mesmo. Você sabe que não é perfeito, mas tem suficiente coragem para enfrentar qualquer problema e desenvolver o seu potencial.
44 -67: Você não esta alegre consigo mesmo, está confuso e consciente de que tem força, mas talvez você esteja prestando mais atenção a sua fraqueza. Provalvemente seja falta de controle sobre os seus problemas. É possível que você mude o que quizer, se realmente desejar.
43 ou menos: Você não estas contente consigo mesmo. Talvez, agora esteja passando por um período de dificuldade. Se isto é constante, seria aconselhável procurar ajuda de uma pessoa competente. Talvez você esteja se desvalorizando sem justificação.












sexta-feira, 19 de agosto de 2011

ARTE E EDUCAÇÃO: UM ENCONTRO POSSÍVEL

Atualmente, professores do mundo inteiro se preocupam em responder perguntas básicas que fundamentam sua atividade pedagógica: “Que tipo de conhecimento caracteriza a arte?” “Qual a função da arte na sociedade?” “Qual a contribuição especifica que a arte traz para a educação do ser humano?” “Como as contribuições da arte podem ser significativas e vivas dentro da escola?” e “Como se aprende a criar, experimentar e entender a arte e qual a função do professor nesse processo.

Em 1971, pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a arte é incluída no currículo escolar com o titulo de Educação Artística, mas é considerada “atividade educativa” e não disciplina. Isso foi um avanço, principalmente se considerarmos que houve um entendimento em relação à arte na formação dos indivíduos, seguindo os ditames de um pensamento renovador. Como muitos professores não estavam habilitados e preparados paro do domínio de várias linguagens, que deveriam ser incluídas no conjunto das atividades artísticas (Artes Plásticas, Educação Musical, Artes Cênicas), o resultado foi contraditório e paradoxal.
Com a Lei n°9.394/96, a Arte passou a ser considerada obrigatória na educação básica: “O ensino da arte constituirá componente curricular obrigatório, nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos” (art. 26 § 2o).
“Devemos sempre nos lembrar que arte-educação significa expressar os sentimentos e sentidos oriundos da vida concretamente vivida e não a imitação dos valores alheios”.
Leia mais:

No filme, a professora tenta abrir a mente e a visão de suas alunas, porém, fica surpresa com a preparação da turma em relação aos assuntos abordados. Ela busca então, uma nova abordagem: deixa de lado os livros e passa a utilizar slides de obras famosas e até mesmo com formas simples, demonstrando a concepção de arte moderna.

 Cláudia, secrétária da
Plataforma Freire-Monte Santo.

Roteiro para análise do filme “O Sorriso de Monalisa”


1.    Justifique o título do filme (por que se chama “O sorriso de Monalisa”?).

2.    Você consegue situar em que local e época se desenvolve o enredo?


3.    Qual camada da sociedade é atendida pelo colégio onde a ação se desenvolve?

4.    Assistimos 7 aulas da professora Katherine Watson: 4 em sala de aula com slides, 1 estudo do meio em frente a uma obra de Jackson Pollock, 1 sobre Van Gogh na sala de artes e outra em que as alunas discutiam sobre Monalisa. Comente estas aulas.


5.    Qual papel a professora e a História da Arte desempenharam na vida das alunas?

6.    Escolha três personagens do filme e trace seus perfis.


7.    Quais os artistas e/ou obras que você se lembra de terem sido citados durante o filme?

8.    Quais recursos tecnológicos a professora utiliza em suas aulas?Eles eram avançados para a época?

terça-feira, 16 de agosto de 2011


A ARTE NA IDADE MÉDIA, MODERNA E CONTEMPORÂNEA

Idade Média
 A Idade Média representava o milênio entre os séculos V e XV desde a queda de Roma até o Renascimento.   Foi um período caracterizado pelo desinteresse pela representação realista do mundo, o equilíbrio entre o corpo e a mente desapareceu, fato este que proibia por completo as imagens marcadas pelo nu. Os artistas medievais fizeram com que a arte se tornasse serva da igreja, onde toda arquitetura romana refletia o ideal cristão. Três estilos diferentes marcaram esse período. Vamos agora observar as principais características que compõem os estilos bizantino, romano e gótico. Bizâncio refere-se à arte do Mediterrâneo Ocidental e se tornou o centro de uma brilhante civilização, onde predominava a arte grega oriental com riqueza de cores e de decoração.   Foi o local de origem dos mosaicos que expressavam Cristo como mestre e senhor todo poderoso. Isso fazia com que a religião fosse muito forte em toda arte bizantina.
A arte bizantina esta dirigida pela religião; ao Clero cabia, além das suas funções, organizar também as artes, tornando os artistas meros executores. O regime era teocrático e o imperador possuía poderes administrativos e espirituais; era o representante de Deus.
A arte românica foi marcada por uma arquitetura que se preocupava em receber grandes multidões para visitas maciças, o que fazia com que todos os tetos das igrejas fossem construídos em abóbadas de pedra. Mas você deve estar se perguntando nesse momento o porquê de tudo isso, não é mesmo? Naquela época a fé católica romana era muito forte, sendo assim, era muito comum a peregrinação. Como os prédios romanos tinham tetos de madeira, para receber grandes multidões era mais seguro a substituição dessa arquitetura. Um     dado interessante que vale à pena conhecermos é o fato de que a maioria dos fiéis era analfabeta, por esta razão as esculturas ensinavam a doutrina religiosa, contando história gravada na pedra. Os manuscritos eram considerados objetos sagrados que continham a palavra de Deus e eram as únicas formas existentes de livros, onde se preservava não somente os ensinamentos religiosos, mas também a literatura clássica.  Os artistas românticos procuraram se libertar das convenções acadêmicas em favor da livre expressão da personalidade do artista.
A arte gótica foi caracterizada por uma arquitetura bem elaborada. Sua engenharia era marcada por abóbada com traves e suportes externos chamados arcobotantes. Suas catedrais eram símbolos de orgulho cívico, a beleza das igrejas inspirava a meditação e a fé dos paroquianos. Sua fundamentação filosófica está no Teocentrísmo. Sendo assim a educação e as artes estavam dominadas pelos difames da Igreja. As paredes internas das catedrais também contavam histórias bíblicas esculpidas, imensos tapetes em lã e seda decoravam as paredes de pedras de castelos e igrejas. A arte gótica tinha como característica principal muita              luz e altura A pintura gótica desenvolveu-se nos séculos XII, XIV e século XIII no início do século XV, quando começou a ganhar novas características que prenunciam o Renascimento.
Qual a função da ciência em nossa sociedade? Esse é provavelmente um dos temas que mais deve ser questionado e discutido. A partir disso, é de indubitável importância perceber a ação da ciência e seu papel ao longo de toda a história do homem e das sociedades. O presente estudo, portanto, foi realizado com o intento de se analisar qual foi a importância do exercício da ciência na Europa cristã no período denominado Alta Idade Média. O primeiro subtítulo é abordado a questão da passagem de conhecimentos que já vinham sendo desenvolvidos nos séculos passados. Não se tratam apenas de noções referentes às ciências naturais, mas de toda a área do conhecimento. Na segunda parte é levantado o aspecto das condições em que o conhecimento dessas “artes liberais” pagãs poderia ser requisitado. Por fim, quais foram as consequências na prática para aquela sociedade de uma ciência condicionada. Nas considerações finais, foi traçado um paralelo entre o papel da ciência aqui analisado e o da sociedade de hoje, sendo esse talvez o aspecto mais importante de toda pesquisa histórica: levantar questões proporcionando uma crítica radical da sociedade moderna.

A penosa sobrevivência do conhecimento
A instalação dos bárbaros constituiu uma grande ameaça a todo o acervo de herdada da Antiguidade. De fato, muito se perdeu de todo o conjunto de obras científicas e filosóficas com as invasões. Some-se a isso, a condenação de toda a cultura pagã da Antiguidade por parte da religião cristã. Nesse ponto, acontece um interessante paradoxo, pois apesar dessa aversão à cultura antiga, o cristianismo está bastante impregnado da mesma, afinal, foi nesse meio que se formou essa nova e poderosa crença. “Mesmo os mais ‘cultos’ entre os Padres da Igreja, os mais fiéis herdeiros do pensamento e da arte clássicos, Santo Agostinho, por exemplo, concordam com a reação espontânea dos simples e dos ignorantes para condenar a cultura antiga enquanto ideal independente rival da revelação cristã” (MARROU, 1966, p.488).
Não que esta tenha sido negada, pois foram os próprios eclesiásticos que reescreveram diversos livros da Antiguidade ao longo de toda a Idade Média. “O que se passava na cabeça e na imaginação desses escribas quando recopiavam um texto pagão, a seus olhos, ora falso, ora licencioso ou indecente? Constatemos primeiro que eles nunca selecionaram ou censuraram. Os escribas eram fiéis ao texto.” (ROUCHE, 1985, p.523).
O Renascimento
 O termo Renascimento é comumente aplicado à civilização européia que se desenvolveu entre 1300 e 1650. Originou-se da vontade de muitos artistas e intelectuais dos séculos XV e XVI de recuperar ou retomar a arte greco-romana que esmorecera durante a Idade Média.  Neste período, o pensamento medieval, dominado pela religião, cede lugar a uma cultura voltada para os valores do indivíduo. Enquanto na Idade Média a vida do homem era centrada em Deus (Teocentrismo), no Renascimento o homem passa a ser o principal personagem (Antropocentrismo). Trata-se de uma volta deliberada, que propunha a ressurreição consciente (o re-nascimento)do passado, considerado agora como fonte de inspiração e modelo de civilização por causa do descobrimento arqueológico da cidade   romana   de   Pompéia   e   suas   obras   de   artes, manuscritos e etc. Foi considerado o fim da Idade das Trevas. Num sentido amplo, esse ideal pode ser entendido como a valorização do homem (Humanismo) e da natureza, em oposição ao divino e ao sobrenatural, conceitos que haviam impregnado a cultura da Idade Média.
 No Renascimento, a razão e a natureza passam a ser valorizadas com grande intensidade. O homem renascentista, principalmente os cientistas, passam a utilizar métodos experimentais e de observação da natureza e do universo. É o princípio da ciência. Os artistas do Renascimento não vêem mais o homem como simples observador do mundo que expressa à grandeza de Deus, mas como a expressão mais grandiosa do próprio Deus. E o mundo é pensado como uma realidade a ser compreendida cientificamente, e não apenas admirada. Para os artistas da época renascentista, os gregos e romanos possuíam uma visão completa e humana da natureza, ao contrário dos homens medievais, por isso eles valorizavam a cultura greco-romana. Duas grandes novidades marcam a pintura renascentista: a utilização da perspectiva, através da qual os artistas conseguem reproduzir em suas obras a noção de profundidade e de volume; e a utilização da tinta a óleo, que possibilita a pintura sobre tela com uma qualidade maior dando maior ênfase à realidade e maior durabilidade às obras. A temática era focada na mitologia, em cenas quotidianas e o corpo humana era exaltado na pintura de afrescos, madeira e na escultura. O maior representante do Renascimento foi o artista Leonardo Da Vinci, e sua obra perdura até os dias atuais. Ele inaugura o antropomorfismo em sua arte e pensamento: “O homem é a medida de todas as coisas”, além de ter sido possuidor de um espírito versátil que o tornou capaz de pesquisar e realizar trabalhos em diversos campos do conhecimento humano. É considerado um gênio, pois se mostrou um excelente anatomista, engenheiro, matemático músico, naturalista, arquiteto, inventor e escultor.
 Arte Barroca
 O estilo barroco foi o mais suntuoso e ornamentado da história da arte, conseguiu casar a técnica avançada e o grande porte da Renascença com a emoção, intensidade e a dramaticidade do Maneirismo. A fim de reconquistar através da educação e do apelo visual, os fiéis que se converteram ao Protestantismo de Lutero tornando-se assim, o Barroco, a arate da Contra-Reforma. Foi através dela que se expandiu o papel da arte para vida cotidiana. Foi uma arte que tinha como elemento comum à sensibilidade e o absoluto domínio da luz, a fim de que fosse obtido o máximo impacto emocional. Mas, antes de nos aprofundarmos nas principais características que marcaram a arte barroca, é preciso que saibamos primeiro onde tudo começou. Então vamos lá!  A arte barroca começou em Roma por volta de 1600 e tinha como ênfase temas não religiosos derivados do modelo da Grécia e de Roma. Suas pinturas tendiam à natureza morta, retratos, paisagens e cenas do cotidiano, o que fazia a arte desse período ter uma Obra de Aleijadinho: representante do barroco exuberância dramática, teatral. Pensar na arte barroca é lembrar que ela possui em todas as suas obras uma viva relação: vida e morte, terra e céu, os fiéis e o papa. As alegorias das virtudes são mulheres repletas de vida e sentidos. Sendo assim, há naturalismo em tudo e em todos, conferindo ao monumento uma perfeita coesão onde se une a arquitetura ao espaço da igreja. O poder criativo dos arquitetos e escultores era muito grande. Os mecenas da arte não eram somente os mercadores próprios, mas também os burgueses da classe média que enfeitavam suas casas com os quadros comprados nessa época. Um pouco depois o estilo barroco se expandiu por toda a Europa, onde se passou a fundar academias de arte para ensinar os artistas as técnicas desenvolvidas na Renascença. Vale lembrar que o barroco colocava muita ênfase na emoção e no dinamismo.
Arte Moderna
 Os pré-modernistas romperam com a tradição acadêmica e passaram a criar seus próprios temas, deixando para trás a pintura fotográfica. Dentre eles um grupo que influenciou significativamente o surgimento da arte moderna foi o dos Impressionistas, que rompeu com     a tradição da arte francesa, deixando as paisagens fotográficas para trás, passando a pintar suas impressões particulares acerca do objeto a ser representado, por isso o nome Impressionismo. Novas tecnologias, novos materiais e principalmente novas necessidades mudaram a profissão do artista, levando-o a uma forma muito diferente de construção. No século XX, a arte passou a ser convulsiva, onde um estilo se sobrepunha ao outro de forma muito ágil. A arte se concentrava menos na realidade visual externa e mais na visão interna, produzindo a ruptura mais radical com o passado.
A arte do século XX levava em consideração qualquer tema para suas obras se libertando das regras tradicionais, buscando incessantemente liberdade radical de expressão. Os artistas modernos elegiam a imaginação, as preocupações e as experiências individuais como única fonte de arte. Sua arte não tinha nenhuma pretensão em retratar a natureza. As esculturas modernistas eram desligadas de muitos detalhes.
Nesse período houve o destaque do pintor Picasso, que no cubismo (maior revolução da arte no século XX) quebrou as formas para recombiná-las de novas maneiras. Picasso foi considerado o rei da arte moderna. Sua arte sempre foi autobiográfica, tendo as mulheres como sua principal fonte de inspiração. O cubismo foi um dos principais pontos de mutação do século XX, e teve esse nome simplesmente porque seus representantes (Picasso, Braque, Gris, Léger) quebravam objetos em pedaços que ganhavam forma de cubos, e o nome pegou. Segundo o cubismo, a arte consiste em inventar e não em copiar. Com o avanço da tecnologia, onde se transformou o mundo agrário em industrial e o rural em urbano, os artistas sentiram a necessidade de expressar toda essa evolução. Foi daí que surgiu o Construtivismo na Rússia, o Futurismo na Itália e o Presicionismo nos Estados Unidos. Outra característica marcante do Modernismo foi o expressionismo, que tinha como principal marca a expressão do sentimento dos artistas e não as imagens do mundo real, fundamentando o período como uma tendência subjetiva. Sendo assim, a arte deve expressar uma verdade além da aparência.
 Arte Contemporânea
 A arte contemporânea ainda está viva e em crescimento. Os seus artistas abraçaram as imagens comerciais, deixando a arte existir mais na mente do que na tela. Suas imagens expressavam intensidade, emoções, preocupações autobiográficas e sociais. Na arte pós- moderna tudo era avidez, o que fazia seus artistas darem ênfase à verdadeira originalidade e não a simples novidade. Sendo assim, os artistas não precisavam ficar no mesmo lugar ou na imitação. É uma época marcada pela diversidade, sem que haja necessidade de uma área geográfica dominante. Observa-se uma propensão modernista a ver a obra de arte como um objeto independente e não como uma visão da realidade ou do psiquismo do pintor. Foi um movimento marcado pela oposição ao Expressionismo Abstrato. Para entendermos melhor a arte contemporânea, vamos utilizar a etimologia da palavra “contemporâneo”, que significa coevo, coetâneo, ou seja, o que pertence ao nosso tempo, o agora. Como diz o crítico Alberto Beuttenmuller “A arte de linguagem contemporânea”, é aquela que traz as influências características desta época: são as performances, as ocupações de espaço, as instalações, as interferências, a arte virtual. A pintura, a escultura, gravura e outras técnicas muito usadas na manifestação artística do homem enfrentam hoje o desafio de atualizar-se, de inserir-se nestes tempos de individualizações e de imagens instantâneas. Sendo assim, superar a riqueza do Período Moderno ou introduzir um novo discurso: eis o desafio do fazer arte na contemporaneidade.
Para que uma obra de arte seja decodificada, esmiuçada em seus signos, símbolos e ícones, é necessário, por parte de quem a observa, um bom conhecimento da vida e da obra anterior, ou seja, da história do autor. Desta forma, a História da Arte também dá subsídios para que uma obra seja localizada em suas influências, mostrando onde estão as analogias, rupturas ou contraposições. As observações da técnica e do uso de novas formas de expressão também contam na apreciação de uma obra contemporânea.
 A arte nos anos noventa abrange do figurativo ao abstrato, do engraçado ao sério, do feito à mão ao fabricado por meios mecânicos. Assim, a arte de hoje, ao mesmo tempo em que dispensa grandes racionalizações, exige conhecimento e envolvimento pessoal, além de desprendimento de preconceitos para ser apreciada. O artista que era um artesão desqualificado até o século XIV; a partir do Renascimento passou a ocupar um lugar de destaque no território do conhecimento.  Naturalmente, fatores históricos e sociais modelam os tipos de arte, porém, a verdadeira arte jamais se escravizará a códigos e será sempre inovadora e capaz de falar do seu tempo.

 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FRANCO JR, H. A Idade Média: O nascimento do Ocidente. São Paulo: Brasiliense, 1986.

MARROU, H.I. História da Educação na Antiguidade. São Paulo: Herder, 1966.

NUNES, Ruy A. C. História da educação na Antiguidade Cristã. São Paulo: E.P.U. & EDUSP, 1978.





sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Fases da Pré-História

Arte Primitiva na atualidade
Nos dias de hoje também é possível encontrar arte primitiva; alguns exemplos são as máscaras para rituais, esculturas e pinturas que são feitas pelos negros africanos. Há ainda a arte primitiva entre os nativos da Oceania e também entre os índios americanos, que fazem objetos de arte primitiva muito apreciados entre os povos atuais. 

O período paleolítico a característica dos homens eram que eles eram nômades, ou seja, viviam em busca de alimentos como frutos e raízes e comiam até mesmo insetos.
Com o passar do tempo eles foram desenvolvendo outras características e entre elas a de aprender a fazer instrumentos de pedra, possibilitando que conseguissem praticar a caça e conseguir se alimentar melhor, por poder caçar animais maiores.
Depois desse aperfeiçoamento eles conseguiram dedicar-se a caça, e colher frutas e raízes passou a ser um trabalho feito por crianças, idosos e mulheres.
Com as peles dos animais que eram mortos eles conseguiam fazer roupas para si, além de, dependendo da região, o lugar em que se abrigavam eram em cavernas ou choupanas.
Conforme os períodos foram mudando, as coisas foram evoluindo e melhorando. Sendo assim, conforme a evolução foi sendo feita, chegamos onde chegamos
Ao contrário do significado da expressão que nomeia o período inicial da história humana, a Pré-História não se trata de um período anterior à História. Este termo foi cunhado por historiadores do século XIX, que acreditavam ser impossível julgar o passado por documentos que não fossem escritos. No entanto, o período pré-histórico, conta com um riquíssimo aparato documental que relata as descobertas e costumes do homem. Além disso, nos traz à tona uma série de questões de interesse atual, como a que se refere à relação do homem com a natureza.
Ao contrário do significado da expressão que nomeia o período inicial da história humana, a Pré-História não se trata de um período anterior à História. Este termo foi cunhado por historiadores do século XIX, que acreditavam ser impossível julgar o passado por documentos que não fossem escritos. No entanto, o período pré-histórico, conta com um riquíssimo aparato documental que relata as descobertas e costumes do homem. Além disso, nos traz à tona uma série de questões de interesse atual, como a que se refere à relação do homem com a natureza.